Nos últimos 50 anos as mulheres se lançaram com mais força no mercado de trabalho. Os avanços nas leis trabalhistas permitiram esse crescimento. Em 2007, as mulheres representavam 40,8% do mercado formal de trabalho e em 2016 passaram a ocupar 44% das vagas.
A renda dessas trabalhadoras tem sido cada vez mais importante no sustento das famílias. Os lares brasileiros estão sendo chefiados por mulheres. Em 1995, 23% dos domicílios tinham mulheres como pessoas de referência. Vinte anos depois, esse número chegou a 40%.
Além disso, o desemprego nos últimos cinco anos afetou menos as mulheres segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo assim as mulheres ainda ganham em média menos do que os homens, mesmo sendo mais qualificada. No total, a diferença de remuneração entre homens e mulheres em 2015 era de 16%.
Contudo, ainda é preciso crescer quanto à participação em cargos de chefia e gerência nas empresas e organizações. Isso porque apenas de 5% a 10% dessas instituições são chefiadas por mulheres no Brasil, de acordo com um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT).